terça-feira, 9 de setembro de 2008

No ventre in-verso

O verso de meu verso
Assanha a alma insana
Conta o que encontra
Converte o que verte
O verso do verso dos meus versos
Acalma a estranha alma
Afronta o que não tem entranhas
Reverte o ventre inerte
Já os versos sem verso
São espelhos sem ilusão
Palavras sem sombra
Penumbra e solidão
Publicado orginalmente no Universo Inverso em fevereiro de 2007

2 comentários:

Santa disse...

Incrível!! Esses poetas são "impossíveis". É a primeira vez que entro aqui.Mais um blog fantástico. Mais poesia concreta. Vida longa ao blog!!

Santa disse...

Sílvio,

Gratíssima pelo comentário sobre o fechamento do blog som barato. Reproduza com as mesmas palavras lá no sembarato.blogspot.com

Eles precisam desta força. Afinal, perder um blog com 6 milhões de acessos pela qualidade de pesquisa musical que tinham... É mais uma tragédia tupiniquim.

Beijos